Presidenta da Cufa, Nega Gizza elogia Moça Bonita e fala de fascínio dos jovens pelo estádio

Estádio do Bangu Atlético Clube recebeu grande final da Taça das Favelas pelo segundo ano consecutivo

A Central Única das Favelas (Cufa) é uma entidade conhecida nacionalmente e internacionalmente por conta de seu empenho social com jovens de regiões periféricas há 20 anos. Suas ações procuram elevar a auto-estima e capacitar jovens para contribuir na construção de uma sociedade mais justa. Para a organização, a escolha do local de encerramento da Taça das Favelas, evento considerado mais importante pela Cufa, também tornou-se um diferencial tanto pela estrutura oferecida, quanto pela possibilidade de acessibilidade,

– Nós começamos a Taça das Favelas na Zona Oeste, então aqui é um lugar específico para gente. Também observamos a acessibilidade por conta do transporte público que tem várias opções para cá, e sempre foi uma vibração muito bacana ter a final da Taça das Favelas por aqui. De fato é muito especial. Moça Bonita nos acolheu super bem. Com esse campo maravilhoso, bonito e bem conservado também é um privilégio, já que a gente está fazendo um campeonato para meninos da favela e existe um fascínio dos jovens por jogar neste estádio, sendo um impacto maravilhoso para o desenvolvimento social deles pensarem que podem ter o melhor sempre – justifica Nega Gizza, presidenta estadual da Cufa.

– Bangu é um bairro que se carateriza muito por ser expoente do futebol, e no seu entorno tem inúmeros territórios considerados hostis, em que jovens estão em situação de vulnerabilidade. Então Moça Bonita foi uma escolha acertada. Foi muito bacana trazer essa grande festa das favelas para Bangu novamente – destaca Mário Love, coordenador de esportes da Cufa.

Para Daniel Tavares, diretor de marketing do Bangu, ter gentilmente cedido o estádio do Bangu para o evento, representa criar uma experiência marcante na vida dos jovens.

– Atrelar a marca Bangu à Cufa, que é uma entidade conhecida no Brasil inteiro e também fora, para gente é um prazer porque também é uma maneira de nós, como entidade de desenvolvimento do esporte, praticar uma ação social na Zona Oeste. Certamente deve ser muito impactante para estes jovens poder jogar no nosso estádio lotado e com toda uma estrutura profissional que atende, além da gente, grandes equipes do futebol brasileiro – complementa Daniel Tavares.

De acordo com a assessoria de imprensa da Cufa, em torno de 7 mil pessoas compareceram ao Moça Bonita para assistir e torcer na final da Taça das Favelas 2018.

João Carlos Gomes